Os melhores e piores meses para ir à Disney World

Um guia essencial para planejar a melhor época para a sua viagem

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30 de janeiro de 2010

Compras em Orlando


Todo mundo sabe que Orlando é um paraíso para comprar. Mas as opções são tantas que é melhor fazer algum tipo de planejamento antes de viajar. Afinal, onde são os melhores lugares para comprar em Orlando e o que esperar de cada um?

Se você só tiver um dia para fazer compras, a escolha é fácil: Orlando Premium Outlets Vineland. Ele fica bem perto da Disney, na Vineland Ave, e tem praticamente todas as lojas tradicionais de outlets, como Polo Ralph Lauren, Tommy Hilfiger, Gap, Nike, Reebok, Adidas, etc. O outlet é bem compacto e dá para circular por ele todo sem grandes esforços. Vale a pena se inscrever no site e acessar os cupons de desconto, além de imprimir um voucher para pegar um livro de descontos gratuito no Guest Relations do outlet. Dica: o outlet fica bem em frente à I-4 mas não é acessível por ela. A melhor forma de chegar é pegar a saída 68 da I-4 na direção leste (oposta à Disney) da Apopka Vineland Road (State Road 535) e virar à esquerda na Vineland Ave, no primeiro sinal.

Orlando tem um outro grande outlet, também da marca Premium: o Orlando Premium Outlets International Drive, outrora chamado de Prime e antes disso, de Belz. Em essência, ele é bem parecido com o Premium Vineland, com as mesmas lojas. Fica no final da International Drive, bem perto dos parques da Universal. O que me incomoda nesse outlet é justamente o fato dele ser maior que o Premium Vineland, o que torna difícil circular pelas lojas. Acho também que as promoções não são tão boas quanto as do outro, mas não tenho informações suficientes para afirmar isso. Mas o Prime possui algumas lojas que o Premium Vineland não tem e que justificam uma ida lá: New Balance, The North Face, Gap Kids e Saks 5th Avenue.

Existe um terceiro outlet em Orlando, o LBV Factory Stores, na Apopka Vineland, mas ele fica vários níveis abaixo do Premium e do Prime. Só vale se você estiver passando por ali, principalmente porque tem um Wal-Mart a dois minutos de distância. Aliás, falando nisso, o Wal-Mart serve para comprar tudo. Desde itens básicos, como comida, remédios, roupas Fruit of the Loom e lembranças até videogames e celulares.

Saindo do mundo dos outlets, tem um lugar que merece grande destaque: o Florida Mall, que fica na Sand Lake Road, próximo à South Orange Blossom Trail. A primeira grande vantagem é que, por não ser um outlet, a quantidade de brasileiros diminui drasticamente. O mall tem muitas lojas que não são típicas de outlets, mas isso não quer dizer que os preços são bem mais caros. Quase todas as lojas possuem seções de Sale ou Clearance onde os preços são comparáveis aos dos outlets. A loja da Disney do Florida Mall é - disparado - o melhor lugar para comprar artigos da Disney, com preços bem melhores que os dos parques e uma variedade muito superior à dos outlets.

Finalmente, perto do Florida Mall, na South Orange Blossom Trail, tem uma Toys`R Us e uma Best Buy, uma em frente à outra. A Toys'R Us é legal. Apesar de ser grande demais e acabar dificultando achar o que você quer, é a única loja de brinquedos decente de Orlando e uma parada obrigatória para as crianças. Em relação à Best Buy, tirando algumas promoções específicas e excepcionais, os preços são sempre mais caros que os da Amazon, sem falar que muitas vezes não consigo encontrar na loja o que eu quero. Além do preço e variedade, as compras na Amazon não têm taxa (VAT) e, se programada com alguma antecedência, também é isenta de frete. Dessa vez, compramos até brinquedos pelo site.

Por último, vale a pena mencionar o Mall at Millenia, que fica na saída 78 da I-4, na Conroy Road. Esse mall se posiciona como um lugar de compras mais luxuoso, mas a verdade é que a única diferença significativa para o Florida Mall é o fato de ter ainda menos brasileiros. Possui várias lojas de departamento, como Macy's, Bloomingdale's e Neiman Marcus. Também tem uma Best Buy em frente e um SuperTarget logo adiante.

ATUALIZADO EM 05/11/12

20 de janeiro de 2010

Photopass


Agora que a viagem acabou, vou tentar postar algumas informações que podem ser úteis para futuras viagens. Minhas e dos inúmeros leitores desse blog.

Nessa viagem, resolvemos comprar pela primeira vez as fotos tiradas pelos fotógrafos oficiais da Disney, salvas no cartão chamado Photopass. A compra das fotos impressas individuais é muito cara (sai em torno de $10 por foto) e não vale a pena, mesmo com as bordas da Disney que eles incluem na hora. Optamos pelo PhotoCD, que consolida todas as fotos tiradas e associadas a um ou mais cartões Photopass. O preço era de $150 pelo CD - e isso independe do número de fotos tiradas.

Havia um desconto de $15 pela internet, mas eu não tinha tempo hábil para comprar o PhotoCD e mandar enviar para o hotel. Acabei comprando no parque pelo preço cheio - todos os parques têm um local para isso - e recebi 3 cópias impressas (com as tais bordas) de brinde e o direito de comprar por $10 um CD com 350 fotos da Disney (Photo Gallery CD). Valeu a pena!

Algumas coisas que eu aprendi no processo:

1 - Eu mandei fazer o PhotoCD na loja do Animal Kingdom. Na hora que o CD foi feito, havia 166 fotos no meu cartão. Dois dias depois, já no Brasil, vi que havia 184 fotos no cartão, ou seja, perdi 18 fotos que não foram gravadas. Uma opção para evitar isso seria deixar para fazer o PhotoCD no último instante, provavelmente no Downtown Disney Marketplace. Existe uma loja perto da Team Mickey. Uma dica bem mais trabalhosa caso uma foto especial não apareça no cartão é pedir que a Disney procure a foto em seus arquivos. Para isso, é preciso usar o seguinte formulário.

2 - Você pode fazer diversas edições no site (www.disneyphotopass.com), incluindo imagens e bordas. A foto original é preservada e é criada uma cópia. As edições permitem criar fotos muito legais, mas o problema é que isso consome muito tempo. Fazer isso enquanto você está em Orlando pode ser bem complicado. Essas edições, juntamente com as originais, farão parte do PhotoCD se você comprar online, mas não se você comprar no parque.

3 - Dados os itens anteriores, estou certo agora que a melhor opção é comprar o PhotoCD online, depois de chegar no Brasil. Dá mais tempo para as fotos aparecerem no cartão e para editar as fotos. O site do Photopass informa que o frete internacional é de apenas $10 e não existe problema em enviar para o Brasil. O ideal seria que o site permitisse o download das fotos, mas essa opção ainda não existe.

4 - Existe uma opção muito interessante de fotos chamada Magic Shots. Nela, os fotógrafos da Disney pedem para você e sua família fazerem uma pose e inserem um comando na foto. Quando a foto é processada com esse comando, a Disney insere na foto um desenho de um personagem relacionado com a pose feita pelos seus familiares. Esse site mostra vários exemplos de Magic Shots e também várias dicas relacionadas ao Photopass. Não é muito fácil de encontrar esses fotógrafos, mas conseguimos tirar as fotos que o site chama de Baby Simba.

Concluindo:

- Na próxima vez, vamos fazer novamente o PhotoCD. Achei que é uma maneira bem interessante de guardar lembranças das férias.

- Os fotógrafos não têm o menor problema em tirar fotos também com a nossa câmera, o que
ajuda a criar um backup.

- As fotos com personagens (character greetings), que são os locais com a maior concentração de fotógrafos, são legais, mas já são bem batidas e não dão muito espaço para a criatividade do fotógrafo.

- Vamos buscar fazer fotos também com os ícones dos parques ao fundo (Castelo, Tree of Life, Spaceship Earth, Tower of Terror, etc) e fazer uma caça aos Magic Shots, principalmente nos horários de pico dos parques, do final da manhã até o final da tarde.

- Também vale a pena tirar fotos iguais com mais de um fotógrafo, pois nunca dá para saber se ele é um profissional tarimbado ou apenas um amador.


- E vamos comprar o PhotoCD apenas depois de chegar no Brasil, para ter tempo de editar as fotos com calma.

UPDATE (28/02/10): já li duas vezes sobre casos de pessoas que receberam um email da Disney oferecendo a pré-compra do Photopass. Se a pessoa optar por deixar o Photopass já pago antes de viajar, o preço cai para $100. É uma bela economia, mas não existe uma regra clara para receber esse email. O ideal é ter o máximo de relacionamento com a Disney, registrando-se no site, reservando restaurantes, respondendo pesquisas, etc.


UPDATE (17/04/10): A Disney voltou a disponibilizar essa pré-compra para todos, sem necessidade de ficar torcendo para receber o email. Eu recomendo tremendamente a compra do PhotoCD para o visitante que tenha a disciplina de guardar o cartão e entregar sempre aos fotógrafos da Disney. Vale muito a pena, principalmente se você pegar a manha dos Magic Shots, que permitirão fotos como essa aí ao lado.

Eu nunca fiz essa pré-compra, mas certamente farei na próxima viagem se a promoção continuar valendo. Para maiores informações, o link da pré-compra é esse aqui.

16 de janeiro de 2010

Have a magical day!

Fomos nessa sexta, 15/01/10, pela terceira vez no Magic Kingdom. Como já havíamos feito praticamente tudo o que queríamos, tiramos o dia para aproveitar o parque sem correria. Um dos momentos de destaque ocorreu antes mesmo de entrarmos no parque. Na hora de pagar o estacionamento, o homem da cabine, que estava tendo um discussão brabíssima com um outro funcionário, vira para nós e, com expressão de raiva, rosna feliz: "Have a magical day!". Esse é o espírito!
Começamos chegando bem mais tarde do que o normal, às 9:05. Decidimos cortar o Fantasyland do roteiro (o Dumbo que nos desculpe), indo direto para a Tomorrowland. Fizemos coisas inimagináveis para as primeiras horas de parque, como andar no Tomorrowland Transit Authority e buscar fotógrafos para tirar nossas fotos no Photopass. Ainda tivemos tempo para catar bottoms no Guest Relations e responder a uma pesquisa da Disney. Fomos embora cedo e, para nossa surpresa, o Monorail não estava funcionando e tivemos que voltar de Ferry. Foi um dos raros momentos de desorganização da Disney, mas é algo para se levar em conta quando se pretende entrar ou sair em horários menos convencionais.

Uma constatação importante: o parque estava relativamente vazio. Por exemplo, ao meio-dia, o tempo informado para a fila dos Piratas do Caribe era de 10 minutos e a do Jungle Cruise, 15. Isso praticamente comprova a tese de que o DHS estava lotado na quinta por causa do Fantasmic!.

Acabamos usando os fastpasses coringas na Big Thunder Mountain. Já tínhamos fastpasses para a atração, usamos e decidimos ir novamente. O ride com o coringa foi justamente a última atração que fizemos no Magic Kingdom, o que evidencia a complexidade decisória provocada por esse super-fastpass.

Como curiosidade, até o momento, a Big Thunder é um dos três rides que fomos mais vezes (seis). Os outros são o Buzz Lightyear e a Rock'n Roller Coaster. Candidatam-se a também entrar nesse rol o Spider-Man e Dinosaur, pois visitaremos o Island e o Animal Kingdom no final de semana. Correm por fora a Dueling Dragons e o Hulk, mas acho difícil eles manterem o ritmo nessa reta final.

15 de janeiro de 2010

Fantasmic e Toy Story Mania

Hoje foi o único dia que decidi não seguir as recomendações do touringplans.com. Fiz isso de forma consciente, pois queria ver o Fantasmic!, que só é apresentado em poucos dias nessa época do ano. Sabia que o parque estaria um pouco mais cheio, mas fiquei surpreso com o movimento. Pode ter sido também a proximidade do feriado de Martin Luther King, pode ter sido também a presença de mais de uma dúzia de excursões de brasileiros, mas a verdade é que o parque hoje foi o mais cheio de toda a viagem. E tenho certeza que a causa principal foi o Fantasmic!

Não que isso tenha sido horrível, pois chegando cedo e com Fastpass conseguimos ir 3 vezes na Rock'n Roller Coaster e 2 vezes na Tower of Terror. Mas a lição aprendida é: nas épocas em que o Fantasmic! tiver apresentações em dias específicos, o ideal é ir para um outro parque e chegar ao DHS no final do dia para ver o show (de preferência, a segunda apresentação, se houver). Para isso basta ir para um parque Disney e usar o Hopper ou ir para um parque não-Disney e comprar um ticket de até dez dias, que custa praticamente o mesmo que um ticket de cinco ou sete dias dias.

Com esse movimento todo, o impacto no Toy Story Mania foi terrível. Chegamos no parque às 9 mas não entramos com o primeiro pelotão. Quando cheguei ao Toy Story, por volta das 9:05, a fila já era monstruosa e a espera, de 30 minutos. A fila para o Fastpass era gigantesca e às 11:30 já haviam se esgotado. Definitivamente, o Toy Story Mania! é a única atração dos parques Disney que lota no momento em que abre, pois mesmo o Soarin' dá um certo sossego na primeira hora. E pelo visto as filas também não diminuem nem no final do dia. Sinceramente, nem acho que a atração seja tão fantástica assim.

Na semana anterior, num dia sem Fantasmic!, o Toy Story também lotou cedo, mas eu consegui pegar um Fastpass e entrar na atração por volta de 9:10, pegando uma fila de uns 15 minutos. Não é bom, mas dá para passar, e ainda voltamos mais tarde com o Fastpass. Agora, em dias especialmente movimentados, caso não seja possível disparar para o Toy Story nos primeiros segundos, acho que a melhor opção é ignorar a atração, partir direto para o Sunset Boulevard, onde estão a Tower of Terror e Rock'n Roller Coaster, e aproveitar ao máximo. Depois, se der para pegar um Fastpass, ótimo, caso contrário, não acho que se perdeu tanto assim. Claro que o ideal mesmo é evitar os dias movimentados, mas nem sempre isso é possível.

Rápida

Amanhã é o último dia de Magic Kingdom e ainda não usei o fastpass coringa. As opções estão se acabando...

14 de janeiro de 2010

Fechando o Grand Slam

Se eu tivesse que fazer um ranking das atrações mais radicais de Orlando (i.e., excluindo Busch Gardens), provavelmente não incluiria nenhuma da Disney. Apesar de adorar rides como Mission Space, Soarin', Rock'n Roller Coaster e Tower of Terror, não acho que elas sejam páreo para as principais montanhas-russas da Universal, Island e Sea World. Até pouco tempo, Kraken (Sea World), Hulk e Dueling Dragons (Island) dominavam absolutas o cenário. Agora, com a inauguração da Hollywood Rip Ride Rock It (Universal) e Manta (Sea World), formou-se o Grand Slam das atrações radicais de Orlando - cinco e não quatro, como no Grand Slam original. A Revenge of the Mummy fica no mesmo nível da Rock'n Roller Coaster - são agradabilíssimas, mas nem um pouco radicais.
Ocorre que, até o dia de hoje, eu já havia ido em 4 dessas atrações - e em todas elas mais de uma vez. Mas o espectro da Kraken ainda me assombrava. Já tinha ido duas vezes ao Sea World e nada de Kraken, sempre por causa do maldito frio. Na primeira vez, quando a Kraken abriu, a fila estava absurdamente longa. No segundo dia, a Kraken nem chegou a abrir de tanto frio...

Entretanto, hoje, graças ao apoio incondicional e indispensável de minha família, consegui finalizar esse circuito, e com todas as honras. Deixei a Fernanda e as crianças por duas horas no Premium Outlet e parti para o Sea World para cumprir a minha missão.

Chegando lá, a primeira impressão foi sinistra. A sinalização do parque indicava um fila de 60 minutos para a Manta e de 25 minutos para a Kraken. Como não tinha alternativa, fui para a Kraken e, para minha surpresa, não havia fila alguma. Acabei indo 4 vezes seguidas e demorei algo entre 7 e 9 minutos para cada volta (considerando, inclusive, o tempo para entrar e sair da atração).

Quando voltei à Manta, o tempo marcado já era de 20 minutos. Mas, da mesma forma, vi que praticamente não havia fila. Conseguir ir três vezes na Manta, sendo que a volta completa durava algo entre 10 e 13 minutos. Preciso destacar um ponto da Manta que esqueci de mencionar no post anterior: o primeiro loop é uma coisa absurda! A sensação é completamente diferente da de uma montanha-russa normal, lembra a decolagem do foguete na Mission Space.

O que interessa é que o Grand Slam foi finalizado. Agora, posso voltar para casa sabendo que o meu dever em Orlando foi cumprido.

13 de janeiro de 2010

It's Only Rock`n Roll

O dia de hoje foi embalado pela música. Fomos para a Universal mas a Hollywood Rip Ride Rock It começou o dia fechada em função do frio. Assim que ela abriu, eu e Duda corremos e fomos novamente na primeira fila. Já que a primeira fila é sempre tão concorrida - e na Rock It ocorreu justamente o contrário nas duas vezes que eu fui - perguntei ao encarregado de organizar a fila se havia algum motivo para isso. O Einstein me respondeu que era porque as pessoas preferiam ir em outras filas. Agradeci e continuei sem entender.
Bom, dessa vez escolhi fazer o percurso ao som de MC Hammer, com o clássico U Can't Touch This. Para minha surpresa, dessa vez o som foi excepcional. Ao contrário do que falei anteriormente, quando fiquei decepcionado com a qualidade do som no ride, dessa vez pude ouvir a música com clareza durante todo o tempo. A montanha-russa é realmente muito boa e deve ser sempre a primeira parada de quem vai à Universal. A não ser, é claro, que outra Era Glacial como a que acabamos de ter por aqui volte a ocorrer nos próximos anos.

Depois disso, fui ao clássico Beetlejuice's
Graveyard Revue, onde monstros como Drácula, Lobisomem e Frankenstein cantam alguns clássicos da música. Depois de um começo pop com Let's Get Is Started (Black Eyed Peas), os monstros do rock emplacaram I Love Rock'n Roll (Joan Jett), Jump (Van Halen) e Dancing in the Dark (Bruce Springsteen, the boss!!). Depois disso, eles ainda mandaram You Give Love a Bad Name (Bon Jovi), Hey Ya (Outkast) e encerraram o show magistralmente com You Shook Me All Night Long (AC/DC). As crianças dormiam, mas os mais velhos deliravam!!

Devo ressaltar que entre essas músicas eles mandaram ainda I Will Survive (Gloria Gaynor) e It's Raining Men (The Weather Girls). Mas só tem clima pra ouvir isso em festa de casamento. Também quero ressaltar a piadinha infame do show, quando falaram para o Drácula: "Frankenstein is tall, strong and green. But you? You suck!!"

Não satisfeitos, fomos logo depois para o show dos Blues Brothers. Foi um show curto, mas as músicas como Respect (cantada por uma dublé de Aretha Franklin), Rubber Biscuit, Soul Man e a fantástica Shake Your Tail Feather levaram a platéia ao delírio. Novamente, eram basicamente os velhos que cantavam e dançavam - os menores não entendiam bem por que os adultos adoravam aquelas danças esquisitas. Mas o blues não é para ser entendido, e sim, sentido. Um dia os garotos chegam lá...

Para o dia musical ser 100%, só faltava ter ido na Rock'n Roller Coaster, mas aí era complicado. Pra compensar, passei no Island e fui na montanha-russa do Hulk, que estava fechada quando fomos àquele parque. Fui duas vezes e completei, assim, o último dos big rides de Orlando - só ficou faltando a Kraken, fechada nas duas vezes que fui ao Sea World. Mas isso era uma questão de tempo.

10 de janeiro de 2010

Nem super-herói aguenta...


Hoje foi o primeiro dia em que o frio realmente interferiu na programação. Fomos ao Island of Adventure e estava inviável. A temperatura, de um grau positivo, e a chuva durante a manhã davam a sensação de estar abaixo de zero grau. A vantagem é que também não tinha ninguém no parque e deu para ir três vezes seguidas no Homem Aranha e na Dueling Dragons. Mas tivemos que suspender a programação, pois estava desumano.

O fato peculiar ocorreu quando tentamos encontrar com o Homem Aranha. Ele normalmente bate ponto para fotos e autógrafos às dez da manhã, na loja em frente ao simulador do herói aracnídeo. Chegando lá, fomos informados que o Homem Aranha não costuma vir para os autógrafos quando tem chuva... Isso nunca ocorreria em outros tempos, como a foto ao lado comprova. Pensei em argumentar com o funcionário que o Homem Aranha não tem medo de nada, mas achei melhor deixar pra lá, confiar no sentido de aranha e ir embora mais cedo do parque.

E o que brasileiro faz em Orlando em dia de chuva?? Tome shopping, tome Best Buy, tome Toys'R Us, tome Wal-Mart. Mas isso não dá assunto nenhum...

9 de janeiro de 2010

Nadando com os pinguins

Ontem foi dia de Discovery Cove. Imagina o que é passar o dia num parque aquático, com roupa de mergulho, em uma semana que até neve caiu em Orlando? Ainda bem que fomos num dos dias mais "quentes" da semana, pois fazia uns 11 graus por volta do meio-dia. Acredite, podia ter sido bem pior...
A Fernanda e a Duda nadaram com os golfinhos: deram beijo nos fofos cetáceos e foram puxadas por eles por alguns metros. Segundo elas, a experiência foi maravilhosa. E o que foi fantástico é que a chuva começou minutos depois delas terem acabado de nadar.

Além dos golfinhos, as principais atrações do parque são uma piscina onde você nada no meio de vários peixes e raias (também tem tubarões, mas eles ficam separados por um vidro) e um "lazy river", que ganhou muitos pontos porque a água ficava a um temperatura de 28 graus. Saía fumaça...

O parque é impressionante: tudo é de graça. Você não paga estacionamento (que custa a bagatela de US$14 na Disney e Universal) e tem café da manhã (médio) e almoço (muito bom) de graça. Eles fornecem todos os equipamentos, como roupa de mergulho, máscara, snorkel, toalhas, protetor solar, etc. E, ao longo do dia, você pode comer e beber o que quiser, também de graça.

Já mencionei que esses itens gratuitos incluem Budweiser? Tanto draft quanto garrafa, que tinha alternativas como Bud Select e Michelob Ultra. Só faltava poder entrar no "lazy river" com a Bud na mão para que o Discovery Cove fosse um parque perfeito!!

8 de janeiro de 2010

Single Rider

Essa é antológica e aconteceu de verdade, hoje, com a Fernanda, no Animal Kingdom. Ela percebeu que uma brasileira tinha parado em frente a uma placa de "Single Rider Entrance", próximo ao Expedition Everest. A brasileira olhava para a placa, olhava para o mapa, voltava a olhar para a placa e permanecia no mesmo lugar, paralisada. Depos de algum tempo, a Fernanda abordou a brasileira e avisou: "Não existe nenhuma atração chamada "Single Rider". Essa é apenas uma opção do Expedition Everest, para quem não se importa de ir sozinho". O pior é que o problema era esse mesmo e a brasileira riu e agradeceu. Realmente eu não sei o que é pior: cometer uma estupidez desse naipe ou levar o fato na boa, como se fosse um lapso qualquer.
Bom, mas o que eu queria falar mesmo era sobre as atrações que permitem single rider. Nessa viagem, isso tem sido uma mão na roda... Agora que a Duda entendeu como funciona, ela não só quer ir nas filas de "single rider", mas também torce para que eu vá em um carrinho diferente e deixe ela em paz... O resultado é que estamos usando o single rider sempre que possível. E o resultado tem sido muito próximo do de um Fastpass - sem fila!

Eu nunca havia reparado que os parques da Disney tinham algumas atrações com single rider. Na Universal e no Island, isso para mim era comum, como por exemplo na Múmia, Hulk e Homem-Aranha - e agora a Hollywood Rip Ride Rock It. Mas dessa vez eu reparei que essa opção está presente em várias atrações da Disney. Nos últimos dias, aproveitei a opção de single rider (junto com a Duda) no Expedtion Everest e no Rock'n Roller Coaster. Mas essa opção também está presente em atrações como Test Track e Toy Story Mania. Dependendo da época, a fila para single rider pode estar fechada, portanto, não dá para contar 100% com essa opção. Mas quando existe, ela quebra um galhão!!

5 de janeiro de 2010

Pra que planejar?

O Magic Kingdom hoje foi ótimo, só não vou comentar por total falta de tempo. Mas queria registrar uma outra pérola do planejamento que ouvi ontem:

Dentro da Universal, às 11 da manhã, a mãe brasileira abre o mapa do parque (como se fosse a primeira vez na vida) e fala para o marido:
- Precisamos arrumar um lugar de encontro
O marido responde:
- O fulano (filho deles) não vai conseguir achar...
- Que isso! Ele tem 7 anos mas não é totalmente idiota!! E aqui está cheio de gente que fala espanhol e vai ser atenciosa com ele!!
- Então tá.
- E também precisamos decidir se compramos esse plano de comida (Meal Deal, da Universal e Island). Será que vale?
- Parece caro, mas como nós vamos tomar café agora, pode valer a pena.

Resumindo: chegar às onze para tomar café em um dia movimentado de um parque que fecha às seis. Ou eles vão passar um mês em Orlando ou vão acabar conhecendo no máximo um terço das atrações...

Fastpass Coringa

Lembrei de um fato interessante. No Magic Kingdom, quando fomos no Buzz pela primeira vez, teve um problema técnico e o ride ficou parado um pouco mais de 5 minutos. Apesar de sentir que o meu plano de ataque estava desmoronando, pois era cedo e cada minuto valia por dez, tentei manter a calma. Ao final da atração, uma surpresa: um funcionário (ou melhor, um Cast Member) entregava um Fastpass a cada um dos que ficaram parados no brinquedo.
Até aí, nada demais. Mas o Fastpass não era para o Buzz e sim para qualquer atração do Magic Kingdom. Além disso, era válido até 15 de janeiro de 2010, abrangendo os dois outros dias em que eu retornaria ao Magic Kingdom.

Alguém já parou para pensar nas implicações que um Fastpass desses acarreta? Tudo torna-se muito mais complexo. Você deixa de estar preso a uma determinada atração e a um determinado dia, e uma árvore de probabilidades completamente nova é criada. É como passar de um mundo bidimensional para um mundo tridimensional, é como passar de um jogo de buraco para um jogo de poker. É como - para quem vê Big Bang Theory - deixar de jogar "Pedra, papel e tesoura" e passar a jogar "Pedra, papel, tesoura, lagarto e Spock".

Enfim, como decidir o momento ótimo para usar esse diamante em forma de ingresso?
Acabei não usando naquele dia e guardei para uma das próximas visitas. Mas - e aqui eu confesso que estou dramatizando um pouco - a verdade é que eu nunca terei certeza de estar dando a esse Fastpass Coringa um uso que maximize o seu valor.

Acho que vou fazer um post específico para o dia em que eu utilizá-lo, deixando claro todos os motivos que me levaram a gastá-lo naquele momento e a postergar o seu uso em outras oportunidades. Ou talvez eu acabe não usando nunca esse Coringa e passarei os próximos anos reavaliando o que eu deveria ter feito. Mas como eu disse antes, estou realmente dramatizando um pouco...

Ultimate Magic Kingdom com Crianças

Antes de mais nada, gostei muito de saber que num blog eu posso escrever no dia 6 e dizer que escrevi no dia 4. Assim, o blog fica bem mais organizado, apesar de um pouco mentiroso. Gosto disso...
Bom, como eu dizia, hoje, segunda, dia 4, fomos ao Magic Kingdom. Na medida do possível, fizemos o nosso Ultimate Magic Kingdom, que é a tentativa de varar o parque inteiro num dia só. Bom, não chegamos nem perto disso, mas como chegamos no parque às 8:30 e saímos umas 21:15 (ou seja, chegamos antes de abrir e saímos depois das atrações fecharem), com duas crianças e num frio de rachar, considero esse um desafio tão grande quanto dois adultos zerarem
o parque.

O parque não estava vazio, mas a verdade é que não tivemos problemas com filas. Como o touringplans.com sempre diz, um bom plano de ataque ao parque é 5 vezes mais importante que a escolha do dia certo para ir. Antes das 11 da manhã, já tínhamos feito as principais atrações da Fantasyland, além da Space Mountain, Buzz e Stich. E tínhamos Fastpasses para a Space Mountain e Buzz. Ao longo do dia, cheguei a ver a Big Thunder Mountain com 70 minutos de fila e a Space Mountain com 120 minutos, mas nada que um Fastpass não resolvesse...

Uma coisa que me chateou é que na Space Mountain cheguei a perder quase meia hora na fila do Fastpass. Achei muita falta de organização, mas eu já sabia que a Space Mountain - depois da renovação - era a atração mais procurada do Magic Kingdom. Decido não cometer o mesmo erro
na Toy Story Mania no dia seguinte. Que será amanhã, e não ontem.

Almoçamos no Liberty Tree Tavern, que tem um almoço com personagens (Tico, Teco, Minnie e Pluto) temporariamente, enquanto o Crystal Palace está em reformas. E, assim como o Crystal Palace, também é o melhor custo/benefício dos restaurantes de parques, pois um adulto paga $23 pelo almoço completo, refrigerantes incluídos. A comida não é fantástica - e a de praticamente nenhum restaurante de parque é - mas tinha carne, porco e peru com uma qualidade bem razoável.

As crianças resistiram bem, apesar do frio. Depois de dormir umas 2 horas ou mais, o Leo não parava de pedir por mais atrações. Eu e Duda levamos ele na sua primeira montanha-russa "de adulto" quando já estava escuro, a Big Thunder. E depois ele ainda foi na Haunted Mansion e
Jungle Cruise. Ambas no escuro, claro, e absolutamente sem filas. Terminamos o dia no It's a Small World e Philharmagic, também desertas.

Aliás, vimos a Spectromagic logo após sair da Big Thunder, por volta das 19:30. Assistimos praticamente no final do trajeto da parada, e foi muito bom. Vimos tudo e com muito pouca gente por perto. Pode ser uma boa dica para futuras viagens.
Última atração do dia, às 20:47

4 de janeiro de 2010

As novas montanhas-russas

Descobri uma coisa muito séria, que vai me fazer repensar todo o planejamento de parques: quando está muito frio as montanhas-russas não podem funcionar, pelo menos as que são ao ar livre... Ouvi falar que tem uma lei da Flórida que proíbe que as montanhas-russas operem em temperaturas abaixo de x graus. Parece que o motivo é que o frio traz um risco para o funcionamento. Dei uma olhada rápida no Google e não vi nenhuma explicação fácil de encontrar...

O fato é que isso me atrapalhou muito no Sea World ontem e na Universal hoje. As primeiras atrações que eu queria fazer em cada a parte eram a Manta e a Hollywood Rip Ride Rock It, duas montanhas-russas inauguradas em 2009 e inéditas para mim. Mas assim que eu cheguei nos dois parques e fui direto para elas, a informaçao que eu recebi é que elas estariam fechadas por tempo indeterminado. Consegui ir nas duas bem depois (fui duas vezes na Manta), mas se tivesse
tido azar podia ter ido embora dos parques sem ter conhecido alguma delas, o que seria trágico... Engraçado que eu nunca li sobre isso em nenhum livro ou site, mas deve ser porque Orlando está tendo agora o pior inverno em muitos e muitos anos...

Mas vamos ao que interessa: a Manta é um troço diferente. Assim como não dá pra definir o Homem Aranha do Island ou o Soarin' do Epcot,
também acho complicado dizer que a Manta é uma montanha-russa. A sensação é completamente nova . Primeiro, tem o constrangimento de ficar o tempo todo numa posição desconfortável. Eu podia dizer que você fica deitado, ou na horizontal, mas a verdade é que você fica "de quatro". Superado esse ponto, a sensação que a Manta proporciona é que vc está em pleno vôo. Seja nas quedas, seja nos loopings, vc quase não vê as pessoas na sua frente, parece que vc está sozinho - e voando. Em termos de quedas, a Kraken ainda ganha longe (pode ser que nos números seja diferente, mas na minha percepção ela é muito melhor). Mas o que favorece a Manta é que ela não pode ser comparada a nada, é literalmente um "oceano azul", com o perdão do trocadilho.

Já a Hollywood Rip Ride Rock It é uma montanha-russa totalmente tradicional. A grande inovação seria a escolha de uma música, que embalaria todo o trajeto. Todo o marketing deles é em cima disso (na falta de uma boa música de rock, escolhi That`s the way I like It, do KC). Particularmente, achei essa parte bem fraca. A música era baixa e, com o barulho de fora, muitas vezes mal dava para ouvir. Nesse quesito, a Rock'n Roller Coaster continua insuperável. Mas, tirando isso, o passeio é excelente!! A subida é em 90 graus, a primeira queda é sinistra e depois tem várias outras quedas e loopings, mesmo quando vc acha que já vai acabar... Mas era melhor terem deixado vc ir no ride com o seu MP3 Player no ouvido...

Detalhe: fui com a Duda sem saber se ela podia entrar. Na entrada, o cara liberou, mas depois de meia hora de fila, na hora de embarcar, a mulher encrencou. Mediu a Duda umas 3 vezes com uma trena improvisada e decidiu recorrer à segunda instância, uma barra de 51 polegadas, limite da atraçao. A Duda deve medir umas 50,9 polegadas, mas usou o velho truque - ensinado pelo orgulhoso pai - de encher o pulmão e levantar discretamente o calcanhar e foi aprovada! E ainda por cima conseguimos ir na primeira fila! Incrivelmente, a menor fila de espera era para ir na primeira fila, provavelmente porque todos estavam pessimistas com as chances de pegar a primeira fila em uma atração nova e que tinha ficado fechada por várias horas naquele dia. É um belo tema, mas vou deixar esse assunto para a minha tese antropológica sobre Parques Tematicos.

Bom, já tá tarde e amanhã preciso acordar cedo porque vamos pro Magic Kingdom. Se eu conseguir, posto novidades amanhã mesmo.

2 de janeiro de 2010

Início da viagem

Pra vocês que gostam, algumas das coisas mais divertidas que eu ouvi nesse inicio de viagem:

- No avião, a mulher que viajava ao lado da Fernanda disse que ainda não sabia para que parques iria e que ia pensar nisso quando chegasse
- No escritório do Orlando Tickets Online (mais conhecido como Ronaldo), comprando tickets, às 11:00 da manhã do dia 31 de dezembro, uma outra mulher dispara: "Eu estou pensando em ir pro Magic Kingdom"

Realmente... Eu posso até ficar em fila nos parques, mas perder pra esse pessoal não dá...


No mais, as coisas andam como o planejado. Fomos pro Gatorland hoje. Preço pequeno, diversão mediana, mas é um parque diferente e que não consome mais do que 3 horas. O legal é que num parque pequeno dá pra visualizar melhor a dinâmica dos "crowd levels". Na Disney, não dá pra saber, no olho, se o parque tem 20 mil ou 10 mil pessoas, só quando você vê o tempo das filas. Num parque que nem o Gatorland é mais fácil. Cheguei às 9 em ponto e não vi nenhum outro carro no estacionamento. Quando saí, pouco depois do meio-dia, devia ter uns 200. No primeiro show que fomos, às 9:45 devia ter umas 5 famílias, número que deve ter triplicado para o segundo show e crescido um pouco mais para o terceiro.

Fomos no Joe's Crab Shack (muito bom), Earl of Sandwich (ótimo) e Olive Garden (excepcional). Não consegui entender como funciona o modelo de negócios do Olive Garden. Eles ficam te dando breadstick de graça o tempo todo, a salada também é de graça, os pratos são baratos e o refrigerante é refill. Deve ser por isso que vive cheio, mas mesmo que me provem que o giro é excepcional, ainda acho que se trata de lavagem de dinheiro. :)) De qualquer forma, a experiencia foi fantástica.

Pensei em fazer um blog da viagem, mas não vou ter saco. Vou mandar email quando tiver paciencia. (Comentário: 3 dias depois, estou tentando fazer um blog e requentando o texto do email. Mas continuo achando que não vou ter saco)

Ah, a cidade está lotada de brasileiros. Eu sei que isso é um chavão quando se trata de EUA e de Orlando, mas dessa vez está exagerado. Eu estava no Earl of Sandwich e vi um cara pegando refill num copo do Mac Donalds... Não confirmei a nacionalidade, mas pra mim só pode ser brasileiro...