Hoje, no avião, eu ouvi uma sequência fantástica. A esposa falou para o marido:
- Aqui deve ser mais quente do que no Rio, né?
- Por que? - perguntou o marido
- Porque é mais alto!
Pacientemente, o marido respondeu:
- Não, é o contrário. A altitude aqui é bem maior que a do Rio, então aqui é mais frio.
- Acho que não - ela insistiu. Aqui não é mais perto da água?
- Como assim? Do nível do mar?
- É. Por isso é mais quente.
- Mas você acha que o Rio fica longe da água?
- Ih, olha, você não está entendendo o que eu estou falando. Deixa eu falar de outra maneira. O Amazonas fica perto de Manaus e, por isso, é quente. Entendeu?
Pausa para reflexão. Até essa última frase, eu estava entendendo que quando ela falava na tal "altitude", provavelmente queria dizer que as cidades mais ao Norte (e mais perto do Equador) deveriam ser mais quentes. Mas confesso que o corolário manauara me deixou perdido. Eu achei que o espetáculo tinha acabado, mas ainda teve tempo para o gran finale:
- Olha! Está fazendo 64 graus Fahrenheit! Quando dá isso em centígrados? - perguntou a esposa.
- Trinta graus! - respondeu na lata o marido, num cálculo tão rápido quanto impreciso.
- Nossa! Vou tirar o casaco para aguentar esse calor!
Cinco minutos depois, ela finalmente percebe que 64 graus Fahrenheit são, na verdade, 18 graus Celsius. E, claro, bota o casaco de volta. A lição que fica aqui não é o erro na conversão da temperatura, mas o fato de que as pessoas viajam para outro país e nem se dignam a consultar a temperatura do local de destino antes de embarcar. Eu realmente admiro a coragem de quem faz isso...
- Aqui deve ser mais quente do que no Rio, né?
- Por que? - perguntou o marido
- Porque é mais alto!
Pacientemente, o marido respondeu:
- Não, é o contrário. A altitude aqui é bem maior que a do Rio, então aqui é mais frio.
- Acho que não - ela insistiu. Aqui não é mais perto da água?
- Como assim? Do nível do mar?
- É. Por isso é mais quente.
- Mas você acha que o Rio fica longe da água?
- Ih, olha, você não está entendendo o que eu estou falando. Deixa eu falar de outra maneira. O Amazonas fica perto de Manaus e, por isso, é quente. Entendeu?
Pausa para reflexão. Até essa última frase, eu estava entendendo que quando ela falava na tal "altitude", provavelmente queria dizer que as cidades mais ao Norte (e mais perto do Equador) deveriam ser mais quentes. Mas confesso que o corolário manauara me deixou perdido. Eu achei que o espetáculo tinha acabado, mas ainda teve tempo para o gran finale:
- Olha! Está fazendo 64 graus Fahrenheit! Quando dá isso em centígrados? - perguntou a esposa.
- Trinta graus! - respondeu na lata o marido, num cálculo tão rápido quanto impreciso.
- Nossa! Vou tirar o casaco para aguentar esse calor!
Cinco minutos depois, ela finalmente percebe que 64 graus Fahrenheit são, na verdade, 18 graus Celsius. E, claro, bota o casaco de volta. A lição que fica aqui não é o erro na conversão da temperatura, mas o fato de que as pessoas viajam para outro país e nem se dignam a consultar a temperatura do local de destino antes de embarcar. Eu realmente admiro a coragem de quem faz isso...