Conforme prometido há quase um mês, vou listar agora as atrações que costumam criar filas mais rapidamente nos parques e que, por isso mesmo, deveriam ser as primeiras paradas no seu roteiro. Lembro que essa sugestão só vale para quem chega no parque na hora que ele abre, antes das filas se formarem. Para quem chega no parque por volta do meio-dia - isto é, supondo que haja alguma pessoa que chega meio-dia no parque e frequenta esse blog - o ideal é deixar essas atrações para o final do dia.
Lembro também que essas listas são dinâmicas, e que a inauguração de uma nova atração pode alterar completamente o fluxo de pessoas no parque. Exemplos claros disso foram a inauguração do Expedition Everest (Animal Kingdom), Toy Story Mania (Disney Studios) e o que vai acontecer em breve com o Mundo do Harry Potter no Island of Adventure.
Por ordem alfabética:
Animal Kingdom: As filas serão maiores no Kilimanjaro Safaris, Expedition Everest e It's Tough to Be a Bug. Minha recomendação é começar pelo Kilimanjaro e depois ir para as corredeiras (Kali River Rapids) e Everest. Faço dessa maneira porque a estratégia de ir no Kilimanjaro mais tarde com Fastpass é muito ruim: o Fastpass deixa você muito perto do começo da fila normal (standby), às vezes a mais de meia hora do brinquedo. Se o Everest estiver com fila, vá no Single Rider, que é ridiculamente rápido. Tente então ir na primeira sessão do Nemo e depois corra para Dinoland U.S.A. (principalmente ao Dinosaur!). Depois, ao longo do dia, decida a melhor hora para ir no It's Tough to Be a Bug (fica no meio do parque, então dá para passar por ele algumas vezes) e deixe para ir na última sessão do Rei Leão. Ah, também tem fila no Triceratop Spin e no Primeval Whirl, mas essas são atrações beeem secundárias.
Busch Gardens: O parque de Tampa não costuma ter grandes filas, principalmente para quem chega cedo, uma vez que boa parte dos visitantes vêm de Orlando. O ideal é ir logo nas principais montanhas-russas: Sheikra e Gwazi. Depois dessas, os principais destaques seriam Kumba e Montu.
Disney Studios: Em quatro palavras: Toy Story Midway Mania! Não acho que essa atração seja espetacular, mas ela é - disparada - aque atrai as maiores filas dentre os quatro parques da Disney. Se você chegar ao parque na hora da abertura, vá direto para lá. Mas se você chegar, digamos, meia hora depois de abrir, vá apenas para (tentar) pegar o Fastpass e voltar no final do dia, pois a atração cria filas descomunais minutos após o parque abrir. Claro que isso isso pode ser temporário, pois novidades provocam mesmo esses desvios, mas já faz algum tempo que esse simulador foi inaugurado (2008) e o frenesi continua firme e forte. Depois do Toy Story, as apostas certas no Disney Studios são a Rock'n Roller Coaster (a "montanha-russa da guitarra") e a Tower of Terror - as quais, por sinal, eu considero bem superiores ao Toy Story. O Fantasmic! também enche, mas esse show só ocorre no final do dia e o objetivo desse post é falar sobre as suas primeiras horas nos parques.
Epcot Center: Aqui também é fácil. Assim que chegar, você precisa ir logo em duas atrações: Soarin' e Test Track. A Mission Space completa o trio - aliás eu acho ela bem melhor que a Test Track - mas as filas são consideravelmente menores. A dica principal no Epcot é: evite a "bola"!! O Spaceship Earth (a tal bola) fica logo na entrada do parque e, com uma intensidade comparável à força gravitacional de seu planeta homônimo no Sistema Solar, exerce uma atração quase irresistível sobre os incautos que entram no Epcot. Mas apesar da "bola" ser uma bela atração, a sua fila é quase sempre inexistente, portanto, o melhor é deixá-la para depois e aproveitar as primeiras horas nas atrações que lotam mais depressa. E para os que possuem filhos pequenos, vale destacar o Character Spot, onde vários personagens falam com as crianças e dão autógrafos. Dentre todos os parques da Disney, o Character Spot (cedo) é a maior garantia de ter os personagens Disney só para os seus filhos, sem stress nem filas quilométricas.
Island of Adventure: O Island é um parque bem pequeno e não dá margem para muitas alternativas. O ideal é começar pela esquerda e ir logo na montanha russa do Hulk e no simulador do Homem-Aranha. Depois disso, ponha seu casaco de chuva e siga para a Dudley Do Right's Falls (montanha-russa d'água), Popeye & Bluto's (corredeira) e Jurassic Park River Adventure (passeio que terminha com uma queda na água). Se você conseguir fazer isso rápido, basta correr para a Dueling Dragons e ir várias vezes nessa excelente montanha-russa, abusando do re-ride (porta próxima à saída que permite retornar à atração, praticamente na boca). Ocorre que a entrada do "The Wizarding World of Harry Potter", em 18 de junho de 2010, vai bagunçar todo o coreto... Provavelmente, no início, boa parte da multidão vai entrar no parque e ir direto para essa terra, mas não dá para saber se essa mudança no fluxo de visitantes será conjuntural ou estrutural. Apenas o tempo irá dizer...
Magic Kingdom: Para variar, o Magic Kingdom é o parque de planejamento mais complexo. Várias atrações desenvolvem longas filas: Dumbo, Peter Pan, Winnie the Pooh, as quatro monhtanhas-russas (Space Mountain, Splash Mountain, Big Thunder Mountain e a infantil Barnstormer), Buzz Lightyear, Jungle Cruise e Tomorrowland Speedway. Desses todos, apenas Dumbo, Barnstormer e Speedway não possuem Fastpass mas, por outro lado, estão longe de ser atrações essenciais. Se o seu grupo possui crianças com menos de dez anos, é bem provável que essas atrações estejam no topo da lista - e nesse caso eu sugiro começar pelo Dumbo, Peter Pan, Pooh e partir para Tomorrowland, com Speedway, Space Mountain e Buzz. Caso não haja crianças ou caso as mesmas não apitem no roteiro, o ideal é começar pela Tomorrowland, seguindo o roteiro que acabei de mencionar, ou pela Frontierland, indo direto para a Splash Mountain e a Big Thunder Mountain.
Sea World: Facílimo. Vá direto na Manta e na Kraken. Depois, na Journey to Atlantis. Após isso, o parque não apresenta mais desafios e basta você se organizar para ir nos primeiros ou nos últimos horários dos shows com animais marinhos.
Universal Studios: Last but not least, a Universal. Esse é um outro exemplo de como uma nova atração - no caso a montanha-russa Hollywood Rip Ride Rockit - pode alterar completamente o fluxo de pessoas.O ideal nesse parque é ir direto para a Rockit, partir para o simulador The Simpsons Ride e seguir com E.T. Adventure, MIB Alien Attack e Jaws. Sei que o Shrek 4-D enche, mas como é uma atração longa, eu prefiro deixar para o final do parque para não comprometer o roteiro. Outros que também enche é a Revenge of the Mummy, mas o uso do single rider resolve perfeitamente essa situação.
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Astro Orbiter, Mad Tea Party, Carrossel da Cinderela e Liberty Square Riverboat (Magic Kingdom): no Magic Kingdom, acho que o título de pior atração depende das características do seu grupo. Por exemplo, o Astro Orbiter é exatamente igual a outras duas atrações do parque (Dumbo e Alladin) e, portanto, dispensável. O Mad Tea Party é extremamente enjoativo para adultos, mas as crianças gostam. O Carrossel da Cinderela é apenas um carrossel comum, mas é provável que as crianças não compartilhem dessa visão. Por último, o Riverboat é relativamente demorado e não mostra nada de novo, mas pode ser uma opção para casais, permitindo momentos agradáveis e boas fotos. Em resumo, veja o que faz mais sentido para o seu grupo, mas se você evitar todos, não estará perdendo nada. Como última nota, algumas pessoas vão querer incluir o Hall of Presidents e o Country Bear Jamboree nessa lista, mas eu discordo com veemência.
Lucy, a Tribute (Universal): você anda e vê clips, roupas e memorabilia da grande comediante americana Lucille Ball, principalmente do seu show "I Love Lucy" que foi muito popular na década de 50. Vale apenas para os fãs da comediante, uma espécia cada vez mais rara dado que o show saiu do ar há mais de cinquenta anos.
Sky Tower (Sea World): aqui eu tive que apelar um pouco. O Sea World não é um parque brilhante, mas é razoavelmente consistente. Tem três belas montanhas-russas, três bons shows com baleias (Shamu), golfinhos (Blue Horizons) e focas e leões marinhos (Clyde and Seamore) e várias atrações medianas, mas nenhuma particularmente ruim. Claro, tem shows como o A'lure, com os artistas que não passaram no teste do Cirque du Soleil, e o Pets Ahoy, com animais que não tiveram carisma suficiente para terem as suas próprias atrações no Sea World. Mas mesmo esses shows ainda servem para animar crianças e para descansar nos momentos em que o parque está mais cheio. Dado isso, sobrou a Sky Tower, que tem apenas uma vista aérea de todo o parque e, um fator que pode ser decisivo, custa US$3 adicionais.
